Páginas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

I’m back again!

                Meu dito, meu feito! Ok, não meu, mas dele…
                Sexta-feira passada, tinha combinado tomar café com a Girassol antes de irmos trabalhar. Estacionamos no parque e disse-lhe para entrar e ler a carta que tinha feito para o Babe. Entretanto vi o carro dele chegar mas nem quis olhar muito. Quando descemos para o café ele já lá estava. A Girassol fez-me o favor de o cumprimentar com direito a beijinhos e tudo e lá fui eu também por arrastão, já sem saber onde me enfiar, mas pronto, nem vou comentar a favor ou contra.
                Depois lá recebo a tão esperada mensagem a perguntar se podíamos conversar. Claro que sim! Vá, não foi muito mau, não me deixou a morrer na ansiedade. Fiquei contente pela iniciativa.
                O resultado é que não sofreu muito desenvolvimento… Por sugestão dele, fomos jantar, que decorreu como se nada tivesse acontecido, muito à maneira dele resolver os assuntos (claro que me senti bem de provar um pouco dos velhos tempos) e também, falar de assuntos sérios a comer não é o meu forte. A sobremesa é que já foi séria! No meu carro, por sugestão minha e muito à minha maneira de não ter paciência para criar contexto, dei-lhe logo a carta antes de começar a pensar muito e para arrumar de vez com o assunto. Ele só abanava a cabeça, ora para um lado, ora para o outro…
                “Agora deixaste-me confuso! Tens de me dar tempo para pensar.”… Hum…? É só isso que tens para me dizer? Chamas-me aqui para termos uma conversa, a pensar eu que pela tua iniciativa, me terias alguma coisa interessante para dizer, mas afinal… esfumou? Ok, está muito bem!
                Depois fico eu a bater naquela tecla. Mas afinal porquê a confusão depois daquela carta? Será que estava com intenções de me meter os patins (e no entanto, durante o jantar foi super querido e atencioso) e com a carta ficou reticente? Ou efectivamente estava com intenções de se reconciliar e a minha carta deixou-o chocado? Não percebo qual é dúvida… Mas se calhar já sou eu que sou retrógrada e tenho duas palas… Vá-se lá saber!
                Deixou-me com a dica de “Vai, mas volta! Isto quer dizer tudo!”… Quer dizer tudo ou não, naquela cabeça é tudo muito efémero, por isso mais vale ir a contar.

                Quando apanhava uma seca descomunal no aeroporto no Sábado de manhã, reli a mensagem que ele me tinha mandado, aquela que tinha originado toda esta situação e não sei porque carga de água, já não me pareceu um rompimento definitivo, mas mais um pedido de tempo indefinido para pensar… Não sei se era eu que tinha as emoções muito à flor da pele, ou se o facto de ter lido aquilo quando tinha acabado de acordar me distorceu as ideias, se foi realmente a sensação que me deu, ou a atitude que ele teve depois que originou a dramatização, mas de facto não me lembrava daquela sms assim. Estou tão confusa que já nem sei o que pensar.

                Para adicionar à festa, disse-lhe no primeiro dia fora, que tinha chegado bem, trocamos umas mensagens amorosas, ele disse que depois me ligava. Eu esperei, ou melhor, nem pensei sobre o assunto e quando pensei, fartei-me de esperar que ele ligasse. Então enviei-lhe uma mensagem a falar da tal situação de ter relido as mensagens e das conclusões que tirei, ou melhor, das que não tirei; disse-lhe que se ele queria tempo para pensar que eu lho ia conceder; que ia esperar e disse-lhe também que ele nem precisava de responder! E não respondeu…

                Cheguei e enviei-lhe uma mensagem a avisar e a perguntar se ele estava bem!
                Respondeu-me exactamente neste preciso momento para me dizer que sim e que tinha chegado agora de Braga. Liguei-lhe e tentei puxar assunto, mas ele avisou logo que ainda estava confuso (!”#$%*&/?)… “Ainda? Há assim tanta coisa em que pensar? As variantes são sempre as mesmas, o que falta é tomar decisões!”. Não sei se devia ter dito isto ou não, mas tenho o coração perto da boca e não consigo compreender como se pode cismar tanto num assunto.
                A liberdade pela qual nós tanto lutamos e que tanto ambicionamos, é ter oportunidade de escolher, de tomar decisões… O nosso destino é traçado segundo as nossas escolhas… enquanto as pessoas não se decidem e não fazem opções, nada muda, nada anda para a frente! Que interesse tem ficar parado no tempo quando o tempo não pára e se esgota? Não torna a decisão mais fácil, não muda as consequências, então para quê perder tempo? (Inspira, expira…)

                A ideia da mensagem seguinte é, que o adoro mesmo quando o odeio, que tenho saudades e que queria que ele falasse comigo mesmo que fosse para não falar de nada… Espero que ele tenha entendido!

                Tenho de pesquisar sobre mitologia! É supermassiva (seja lá o que isto quer dizer)!

Sem comentários:

Enviar um comentário