Páginas

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

We found love in a hopeless place!


It’s like you’re screaming, and no one can hear. You almost feel ashamed, that someone could be that important that without them you feel like nothing. No one will ever understand how much it hurts. You feel hopeless, like nothing can save you. And when it’s over, and it’s gone, you almost wish that you could have all that bad stuff back, so that you could have the good.

domingo, 2 de outubro de 2011

I Don't Believe You



Eu não me importo…
eu não quero mesmo saber!!
Sabes bem…
afastaste-me
e eu fui-me embora.
Sabes bem…
pela forma como discutiste
e me fizeste chorar
eu nunca mais
te irei perdoar.
Nem sempre aquilo que queremos
é aquilo que está certo… né?

Ainda assim eu não acredito
que não tenhas gosto que te continue a encarar.
Porque apesar de tudo,
não é assim que gostaria de te relembrar.
Ainda assim eu não acredito
quando dizes que o teu coração gelou.
Não precisas de fingir
que o teu amor por mim terminou.

Mas não me importa,
continuo a não querer saber
quais são
esses pesadelos
dos quais não queres acordar.
Parece que
tu desististe
de procurar o amor,
dizes que aquilo que tens
te irá ser suficiente,
mas tu já sabes
que não te vai chegar, ne?

Ainda assim eu não acredito
que não tenhas gosto que te continue a encarar.
Porque apesar de tudo,
não é assim que gostaria de te relembrar.
Ainda assim eu não acredito
quando dizes que o teu coração gelou.
Não precisas de fingir
que o teu amor por mim terminou.
Porque simplesmente não é isso que te vai ajudar a superar.

Mas acredita, que eu não vou querer mesmo mais saber!

Parece que
tu desististe
de procurar o amor,
dizes aquilo que tens
te irá ser suficiente,
mas tu já sabes
que não te vai chegar, ne?

Ainda assim eu não acredito
que não tenhas gosto que te continue a encarar.
Porque apesar de tudo,
não é assim que gostaria de te relembrar.
Ainda assim eu não acredito
quando dizes que o teu coração gelou.
Não precisas de fingir
que o teu amor por mim terminou.

Eu não acredito nisso…

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

A mensagem subliminar...

Agora temos uma serie de regras para seguirmos. Tretas, isso e aquilo, estes e aqueles, nenhum de nós sabe bem ao certo quais. O que é certo é que recebi estas pílulas para mandar tal como dizem por aí “goela abaixo e vais ver que até te vai saber bem” e agora não sei o que me fizeram?! Ninguém sabe ao certo.
               
(Começou a fazer efeito)
E não é que então me apercebi que afinal estás do meu lado!? De facto… que tona que eu sou. Agora entendo perfeitamente, estás aqui comigo… sou mesmo totó.

Depois do caminho que percorro através do deserto, com a mente vazia e adormecida, devo chegar lá. Basta deixar-me ir à deriva neste bote salva vidas, mesmo que esteja ressequida do sol, eu deixo-me estar assim, despreocupada… Simplesmente deixando-me ir sossegadinha.

(Até que se faça luz e…)
Eiii, tas aqui afinal? Nem tinha reparado, estava mesmo distraída! Ahhh! És meu, eu é que não estava a perceber, dahh!!

Lá no meu mundo da lua ando toda feliz. Diz-se que essa é a ilusão com que o amor nos deixa, mas ninguém sabe ao certo. Será amor o que me dás? Não sei ao certo.


Foi só uma curiosa tradução da letra da música que teve origem no post da Mia

sexta-feira, 25 de março de 2011

Aiiiiii!

Tenho tanta coisa para escrever que nem sei por onde começar. Não consigo organizar os pensamentos para deitar cá para fora o que quer que seja. Acho que vou ficar tola!

Ok! Vou tentar simplificar e começar pelo mais fácil de dizer.


Este blogue deixou de “pertencer” a quem de direito (à razão que o fez nascer), para se tornar só MEU! O blogue fica!
Fica porque descobri que ter um blogue é do melhor =) principalmente para quem gosta de falar e que às vezes o que tem para dizer não pode ser dito. Às vezes falar com alguém enquanto se é interrompida com opiniões e comentários vira uma tarefa impossível no que diz respeito a explicar o que sentimos. Parece que nos vamos desviando daquilo que queremos dar a entender e acabamos por desistir (eu pelo menos, é que assim não vale a pena!). Eu gosto daqui porque às vezes também seria egoísta ocupar o tempo dos outros com monólogos e com os devaneios de palavras que vou tendo durante aquele processo de organização de ideias, por aqui só restam os resultados já corrigidos e bem apresentados de tudo o que me passa pela cabeça. Podia simplesmente pensar sobre o assunto como também é habitual fazer, mas às vezes acabo por me perder nos pensamentos e não os concluo. Por estas bandas eu sei que é fundamental ser coerente e fazer-me entender para o caso de vir aqui alguém ler isto, além de que o facto de estar a explicar de forma simplificada o que sinto também me ajuda a entender-me.

Poderia começar um novo blogue, ou apagar tudo o que está para trás, mas o que está aqui para trás existiu e fez todo o sentido na altura em que foi escrito, fez parte do processo para me tornar na pessoa que eu sou neste momento. Por isso, tudo o que está para trás também fica, da mesma forma que ficará tudo aquilo que surgir.


E pronto já chega!
Eu sei que não vim aqui dizer nada, mas eu queria muito dizer tudo :(



Eu vou conseguir, estou só a reformular na minha cabeça qual a vertente que vou expor (racional/emocional) sem misturar e sem me confundir e contradizer…

Correcção:

Descobri que afinal isto é um desejo ao qual eu gostava muito de me agarrar, só que desta vez, desmoronou-se!
Eu por vezes, como todas as pessoas, obrigo-me a acreditar em certas coisas porque “é assim que tem de ser, só pode!!!” é como se tudo o resto deixasse de fazer sentido se não fosse dessa forma. Está espalhado por todo o lado, todo o mundo fala, está escrito nos livros e nem sempre se aplica? Como é que é possível?
Não vou dizer agora que o jogo virou que afinal não é assim, se calhar até é só que não com tanta frequência como nós gostaríamos que fosse. Ou talvez, o meu caso não fosse tão real assim… se calhar era mais surreal, acho que é mais isso!


Eu achei que se me esforçasse ao extremo para fazer tudo certo, sem desistir, resultaria. Que se pusesse o meu orgulho de lado, me pusesse a mim “em segundo plano” em função de algo em conjunto e aplicasse toda a minha dedicação, carinho e atenção, que poderia conseguir. Mas tenho-vos a dizer que… isso é bom! É bom conseguir por isso em prática, mas é para provarem a vocês próprios que são capazes, para constatarem que afinal têm mesmo sentimentos e que nem sempre são assim tão egoístas, individualistas e insensíveis quando o amor bate à porta.
Mas… tenham consciência que nem sempre o sacrifício vai dar os frutos esperados e nem sempre o facto de conseguirem atingir as vossas próprias metas interiores irá fazer com que cheguem ao destino pretendido, ou que vos acompanhem até lá.


Acho que foi isso que eu fiz. Numa altura em que eu desesperava por não me sentir mais capaz de me abstrair da realidade/razão para voltar a conseguir amar alguém perdidamente, eu desejei voltar a ter uma nova oportunidade. Acho mesmo que em alguns desses momentos, eu impus a mim própria que se essa oportunidade surgisse, eu iria fazer por merecer e dar o meu melhor como nunca fiz na vida. Já não me lembro bem como era, mas sei que foram tempos difíceis, em que me sentia apática, oca e vazia por não sentir nada. Tenho ideia de ter preferido voltar a ter um desgosto de amor mas pelo menos ter podido amar, por mais fatídico que fosse. Imaginem um drogado que nem se importa de ter uma overdose desde que satisfaça o vício. Eu queria amar independentemente das consequências que isso trouxesse. Cuspi e caiu-me em cima!!… fui eu que pedi, agora tenho de me aguentar à bronca.


...

A que conclusão é que eu cheguei? Que muitas vezes não importa ter feito tudo certo e dado tudo, porque não vou receber tudo. Ou seja, às vezes não vale a pena tanta insistência porque não depende só do nosso esforço. Existe um mundo todo lá fora, repleto com outras prioridades que não só o nosso próprio umbigo e temos de aprender a aceitar isso.
Pelo menos tenho a minha consciência tranquila e a minha capacidade de amar com o “nome limpo” já que se portou lindamente. Desmistifiquei o meu medo de o problema ser meu, ser paranóica e anti-social. Afinal está tudo ok comigo, sou simplesmente exigente na escolha do “Tal”, o resto é piece of cake.

:) *

domingo, 20 de março de 2011

True!

“But at the end of the day, love really did conquer all” Lexi

sexta-feira, 18 de março de 2011

Descobri que…

Não consigo deixar de ser aquilo que eu sou. Não consigo deixar de sentir o que eu sinto. Não consigo contrariar-me, não tenho coragem… acho que é isso!

Vejo-me a pensar de forma diferente de toda a gente, a dar prioridades diferentes, valores diferentes… e não me enquadro no considerado normal/ aceitável.

Sinto medo às vezes, sinto-me meia perdida e nem me adianta perguntar a opinião de outras pessoas porque simplesmente não iriam atingir o centro da questão (olhá-la da mesma forma que eu). Também não adianta procurar nos livros de auto-ajuda porque vivem para nos contrariar, nos fazer socialmente aceites ou algo do género e não é que eu não seja sociável, mas às vezes fico farta de ouvir tantas tretas, tanto blá blá blá!

Às vezes é tão bom estar sozinha, sem ter de me fazer entender a alguém, sem precisar de agir de forma politicamente correcta. Tento procurar dentro de mim alguma coisa que ligue os meus desejos irracionais a motivos lógicos, a algo que faça sentido para mim, que eu entenda como certo e assim me auto convencer. De outra forma não conseguiria tomar decisões, sem ter realmente a certeza que conseguiria levar a minha decisão até ao fim, não iria conseguir tomá-la.

E até que novos dados cheguem até mim, fico assim… à espera que o tempo me traga aquilo que eu preciso.

terça-feira, 15 de março de 2011

One Day

Miranda Kerr





I belive that one day anyone will be able to tell just by the way I walk that I'm your girl...



http://domeupedestal.blogspot.com/2011/03/porque-sim.html

sábado, 12 de março de 2011

Heartbeats


Gostei tanto desta música que encontrei no blogue da marta e fez-me sentir tal nostalgia sobre tanta coisa que decidi publica-la aqui e fazer uma tradução à minha maneira.


 Uma noite para ser confusa, uma noite para acelerar a verdade. Nós tínhamos uma promessa feita. Quatro mãos e depois distância…
Ambos sob pressão, tivemos sensibilidade divina para saber o que dizer. A mente é como uma navalha…

Nem chamando pelo toque divino, ajoelhando-me, foi bom o suficiente, para mim não foi.

Uma noite de magia apressada, o início de um simples toque. Outra noite para empurrar e gritar e o alívio depois…
Dez dias de músicas perfeitas, de cores vermelha e azul. Nós tínhamos uma promessa feita, nós estávamos apaixonados.

Nem chamando pelo toque divino, ajoelhando-me, foi bom o suficiente, para mim não foi.
Nem chamando pelo toque divino, ajoelhando-me, foi bom o suficiente…

E Tu, Tu sabias da chegada da desgraça… E Tu, mantiveste-nos atentos e na defesa, partilhando diferentes batimentos de coração, naquela noite…

Nem chamando pelo toque divino, ajoelhando-me, foi bom o suficiente, para mim não foi.
Nem chamando pelo toque divino, ajoelhando-me, foi bom o suficiente…



sexta-feira, 11 de março de 2011

Lamento...


Lamento que tenha sido por minha culpa. Não me perdoo.
Lamento ter falado demais a quem não precisava de saber tanto e toda a situação que causei… Lamento por o ter colocado nessa posição constrangedora e a todos os que lhe dizem respeito. Não foi nada de grave aos olhos dos outros mas mudou tudo aos olhos dele. E mudou toda a minha posição nesta história. Por minha culpa. Sem querer descuidei uma das partes a que ele dá mais valor, intimidade.

Pode até ter sido uma desculpa como diz a Girassol e tudo ter sido planeado na cabeça dele para que fosse mais fácil, mas eu também não podia ter dado motivos para que tal acontecesse e mais a mais nem ele teria necessidade disso. Já tantas vezes o fez que já lhe ganhou a prática, o Babe não precisa de se esconder em desculpas nem de descer tão baixo assim. Simplesmente está no direito dele decidir.

E por muito que existam muitas outras coisas a fazer contrapeso do outro lado e que realmente o que aconteceu tenha sido simplesmente mais uma situação, foi a situação que lhe mudou a perspectiva sobre mim. E ouvi-lo dizer que não estive à altura é no mínimo lamentável e no máximo de me partir o coração. Senti-lo magoado comigo…

Pondo isto só me resta abandonar… com o mínimo de dignidade que me resta. Não há mais nada a proclamar. Já não estou no direito de estar presente.

Agradecimentos

Obrigada a todos aqueles que se preocupam e se metem na vida dos outros e que opinam mesmo sem saber.

Se os problemas dos outros fossem fáceis de resolver, não acham que as próprias pessoas já os teriam resolvido? Ou acham que as pessoas são incapazes e por isso decidem fazer um acto de caridade?

Que tal se trocássemos? Sim, vamos trocar de problemas e resolver os problemas uns dos outros, tenho a certeza que ia resolver muitos rapidamente e assim ficávamos todos sem problemas, não era óptimo?

… Gostavam que alguém entrasse na vossa vida e decidisse que está na altura de vocês desistirem, ou quando devem insistir e ir tirar satisfações? Quem é que tem acesso a toda a informação e todas as variáveis afinal? Não serão vocês quem as vivem? E não serão vocês as melhores pessoas para decidir o que é melhor para vós próprios?

Acham que por vos transcreverem uns parágrafos já leram o livro? Quem disse que não vos disseram apenas o suficiente? Quem vos garante que sabem de tudo? De onde saiu essa prepotência de repente?

Quem é que é exemplar para poder dizer como é que se faz? Deram-vos manual? Receita com a quantidade específica dos ingredientes? E quem for alérgico a glúten? Está fodido que não papa nada!?!

Porquê que as vossas preocupações têm de ser as preocupações dos outros? E se eles não estiverem nem aí?



quinta-feira, 10 de março de 2011

Desafio:


Desafio:

Isabel, para meu espanto, deixou-me um desafio no seu blogue… Sou seguidora do blogue dela à algum tempo e por vezes identifico-me bastante com o que ela lá escreve. Por isso, quando lhe deixaram este desafio, achei que seria curioso ler as respostas dela, e é então que me deparo no final com um “My Pillow”, até carreguei na hiperligação para confirmar se era efectivamente o meu e era mesmo.
Então vamos lá responder:

Nome
Pelo propósito em que este blogue foi criado… o meu nome é Bella.

Música
Gosto de ouvir quando vou a conduzir, a maioria das vezes com volume alto, muito alto. Só porque me viciaram, ouço várias vezes Kings Of Leon, e nos momentos em que pretendo reflectir ouço algumas do género Clássico. Todas as outras que vêm por acréscimo são de modas.

Humor
Não sou muito de gracinhas. Mas gosto de partilhar piadas privadas com quem tenho mais intimidade. E sim, gosto muito de me rir e sorrir. Não gosto de gozar ninguém, nem que me façam o mesmo. E quanto a programas de humor, comecei a gostar de alguns sketches do gato fedorento (tudo faz sentido com alguém especial), apesar de achar a maior parte deles ridículos.

Cor
As que realmente me identifico com o seu significado são o Vermelho, o Preto e o Roxo, dizem muito da minha personalidade (talvez mais tarde faça um post a explicar). Para vestir depende da onda e neste momento se me mostrarem coisas fluorescentes eu deliro (acho que da estação que já se aproxima). E como sou muito girlie, o cor-de-rosa também me desarma.

Estação
Aquela estação que “mudou” a minha vida, foi a estação de São Bento - Porto. Foi o portal entre mim e a cidade pela primeira vez, assistiu à minha mudança.
Quanto a estação do ano, todas tem o seu momento e todas me fazem falta, mas eu sempre tive um carinho especial pelo Inverno. Talvez porque enquanto fui estudante, sempre partilhei mais momentos com os meus amigos debaixo dos cobertos, abrigada da chuva e enfiada dentro de camisolas e mais casacos, abundantes nesta época do ano. E porque me cria nostalgia de momentos românticos que nunca vivi, mas gostava, como ficar na cama com aquela pessoa especial enquanto chove lá fora, enrolar-me num cobertor no sofá a ver um filme, ir a Nova Iorque e dar um beijo enquanto neva…

Como preferes viajar
Adoro conduzir o meu carro e gosto de o fazer sozinha e a ouvir rádio/música. Também tenho saudades das minhas viagens de comboio e metro diárias. Camioneta, Autocarro e Avião são uma grande seca. Se estivermos a falar de fazer uma viagem (de férias) tem outro sabor quando feita com quem amo.

Série
Não estou a seguir nenhuma, mas a última que devorei e adorei foi “True Blood”. Eu sei que vão achar estranho, mas rendi-me completamente, é mesmo muito romântica, é fantasiosa e um pouco mística e mórbida ao mesmo tempo. E pronto, gostei, que querem?

Frase ou palavra que é dita por ti
Eu não digo, mas há momentos em que durante os meus devaneios me passam estas palavras pela cabeça “faz amor comigo…”. Não sei que diga… não é a sexo que me refiro, é como em forma de pedido do meu subconsciente… talvez pedindo um momento em que eu pudesse dizer essas palavras…

Obrigada Isabel por me teres lançado o desafio. Aconselho a todos irem lá dar uma vista de olhos, é um blogue que eu gosto de seguir. E já agora também gosto de ler este, este, este e adoro este!

Amores (im)Perfeitos


Amores (im)Perfeitos…


quarta-feira, 9 de março de 2011

Feriado

A melhor parte de ter de trabalhar nos feriados é que recebo a dobrar e assim ganho mais dinheirinho para depois gastar em todas as coisas que eu quero =D

(tenho de fazer uma wishlist)

terça-feira, 8 de março de 2011

Coisas que precisam de boas energias


O meu Babe que está a ficar com uma gripe daquelas e eu quero muito muito que ele fique bom e também queria muito muito dar-lhe carinho, atenção e cuidadados;

Eu. O meu estado de espírito, a minha consciência, coerência e paciência. Acho que tenho de ponderar...

Também não me posso esquecer de mandar boas energias para a Chefe para que esta nuvem escura desapareça da vida dela, tanto a nível profissional como pessoal;

Para a Girassol muitas figas para que tudo dê certo e entre nos eixos;

Muita sorte para o novo projecto da Kitty.

=) *

Querem ver!?

Quer dizer que agora me dedico a tornar a vida dos outros num inferno? Sou assim tão insuportável com tão pouco? (Eu sei que sou um bocado para o chata e tal… mas também não é preciso fazer um drama.)

Será… será que não tenho absolutamente mais nada que fazer da vida além de azucrinar a dos outros?

Se calhar devo gostar do papel de ser a má da fita. Se calhar devia era estar caladinha e esperar que a pessoa responsável reparasse nessas falhas e lhe fosse chamar à atenção (e até lá andava tudo em pantanas e eu fingia que não via nada e só dizia “não sei quem foi, eu não fui... quem quiser que faça!”). Ou se calhar tinha uma melhor atitude se lhe desse falsas palmadinhas nas costas e dissesse “continua assim!” quando está a fazer mal (tipo numa de… “venha, venha, venha… venha ver a merda que você fez”, mas mais numa de “espera até que te apanhem a fazer isso assim”). Ou então, já sei… que tal se também começar a ir fazer queixinhas ao chefe a dizer tintim por tintim tudo o que fez “e respirou e tossiu e coçou o nariz e paga multa e coisa e tal!”?

Mas eu não sou assim, não é com o mal dos outros que eu posso ser melhor. Em nenhuma situação da minha vida e muito menos no meu trabalho porque (in)felizmente somos uma equipa e dependemos uns dos outros para que o trabalho corra bem. Só é do meu interesse que todos os que trabalham comigo sejam excelentes profissionais para que não saia tarde por ter que andar a corrigir os erros dos outros.
Realmente eu também não gosto de errar, de sentir que falhei e que tenham de me corrigir algum erro (como ainda no outro dia aconteceu), fico frustrada comigo mesma (podre mesmo), mas não com quem me corrigiu, até fico contente pela contribuição, porque um dia eu vou ser infalível e perfeita… um dia! Até lá tenho estes devaneios de perseguidora compulsiva.
Mas pelos visto já não se pode comentar nada, fazer nenhuma observação, explicar nada que já tenho a puta da mania pelos vistos. Repare-se que se for qualquer outra pessoa já pode dar palpites que não leva a mal, mas se for eu é porque sou uma perseguidora implacável que a odeia desde o primeiro momento em que a vi respirar pela primeira vez. Se calhar é melhor chamar o encarregado de educação da menina para vir falar com a directora porque a florzinha se está a sentir perturbada! É pah, poupem-me! Não sei quem é que anda com a mania da perseguição aqui afinal! É que somos todos adultos e isto não é o recreio.

Detesto estas merdas… é por isso que eu desbobino logo tudo antes de começar a ter acessos.

Se tem alguma coisa para dizer que a esteja a perturbar e a deixe incomodada que diga de uma vez por todas e acabamos logo com isto… que deite cá para fora e que deixe de estar amuadinha e sensível para ver se se deixa de frescuras e começa a trabalhar mais rápido que há muito para fazer e não me pagam extra para fazer o trabalho dos outros. Foda-se.
É nestas alturas que eu tenho saudades da Chefe, é que nem havia tempo para queixinhas e merdinhas, era logo curto e grosso e “faz bem, sem esperar elogios que é para isso que te pagam, mas é!” (vou alí a Aveiro e venho já).

(se há coisa que eu odeio são coitadinhos… e também aqueles que em frente ao chefe uiii são tão eficientes e rápidos – mas só em frente ao chefe)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Validação

"Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem"
Todo mundo é inseguro, sem excepção. Os super confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reacção do público, é que o actor relaxa e parte tranquilo para o resto do espectáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na desportiva. Mas como reduzir essa insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora de nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efémera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição. Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém.

Validar o outro significa confirma-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando esse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo" que esquecemos de dizer a nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu". Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.


Stephen Kanitz (administrador)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mais destas assim não!

 Acho que ainda me tremem os joelhos.

Ora vamos ver:
·         Ontem procura-me, abraça-me, faz-me dar pulinhos de alegria
·         Hoje não me responde a uma única mensagem nem dá sinal de vida.
·         Ligo. Telemóvel desligado.
·         Vou ter com ele ao work. Ligo para o telefone para saber se ainda lá estava, perguntei se estava sem bateria, a que horas saia, etc… E ele diz-me que hoje ia ter que levar umas colegas a casa. Yah tudo bem… fica para amanha.
·         Sai com A Outra.

E pronto… Fiquei parva prá minha vida, tal e qual como se tivesse levado com um estaladão na cara prá acordar para a vida. E não acordei… Fiquei ali, feita tona, com ar esbugalhado, sem perceber nada, a comer as minhas batatas fritas e com a minha cabeça a dar voltas, como se fosse um carrossel daqueles muito decadentes.

É que nem fiquei triste nem revoltada, nem chateada, nem nada… Fiquei só mesmo aparvalhada… Fiquei chocada! Não estava a acreditar naquilo que me tinha passado à frente, não caia em mim, só me passava pela cabeça que eu só podia estar burra…

Ainda me sobraram alguns destes momentos em que não reajo, só fico assim, estúpida. Pensei que já tinha ultrapassado esse traço da minha personalidade, mas não. Quando eu pensava que já pouca coisa me poderia surpreender… Espera lá que eu vou ali bater com a cabeça e já venho.

Depois fui lá… Olhar para a janela à espera de ter alguma reacção, de chegar a alguma conclusão. E é então que surge o Babe cá fora para me dizer que não era nada daquilo que eu estava a pensar (mas eu nem estava a pensar ainda). Ainda tentei dizer-lhe que não havia necessidade de ele ter descido para justificar o que quer que fosse porque eu não lhe estava a cobrar nada, mas como ele fez questão, fiquei a saber que o telemóvel dele tinha avariado e não dava para enviar mensagens e que a mulher dele o tinha ido esperar porque precisavam de conversar para resolver as situações pendentes.

Por isso:

“Fala pouco, nunca alto, fala devagar e com cuidado, fala menos do teu coração do que gostarias porque nunca sabes se tu, ou ele, te mentem. Mantém serenas as tuas palavras e nunca murmures o que queres dizer. Mostra o que vales com o que dizes, sem nunca te comprometeres. (…)
Mostra calma e segurança, mas não vás dois passos à frente. Aprende a ficar quieta quando o mundo te pede que te movas. Aprende a calar se queres que se calem. Aprende a ouvir nos gestos quem te quer bem quando te abraça e quem te quer mal quando te beija. (…)” Margarida Rebelo Pinto

quinta-feira, 3 de março de 2011

Do melhor…


É o que mais sinto falta…
O melhor que me poderiam oferecer…
Tudo aquilo que eu poderia querer…

Porque por vezes um abraço é a melhor prenda que nos podem dar, é ter, é ser, é sentir, é dar e receber… E mais nada importa!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sinto lhe a falta!

Porquê que quando acordo o primeira reflexo que tenho é em lhe mandar uma mensagem de bom dia como se ele continuasse a fazer parte da minha vida? Imediatamente depois caio em mim e ainda ponho a hipótese de ter sonhado... Mas não foi sonho (pesadelo) e já perdi a vontade toda de sair da cama, que já não era muita.
Depois lembro-me que sonhei com ele novamente, ou melhor, que ele entrou no meu sonho a dada altura, por muito que não tenha sido para ter um papel fundamental, ele estava lá, como em todos os dias desde que deixamos de falar. “Outra vez?” Hoje não lhe vi o rosto, não me lembro. Mas lembro-me do que ele estava a dizer, que pedia identificação a todas as pessoas que ficavam com o filho, quer fossem adultos ou crianças (eu sei que é ridículo, eu também achei isso no sonho e acho que foi por isso que acordei).
Todos os dias o telemóvel fica no carro só para eu ter a certeza que não vou cair na tentação de lhe dizer alguma coisa. E quando chego ao carro e pego no telemóvel e tem uma chamada ou uma mensagem? Yah! Por momentos ainda tenho esperança que seja dele… Mas não é. Isto é terrível! Vou dar em maluca.

Na maior parte do tempo estou bem, mas depois começo a pensar e a pensar e pensar e começo a ter um “ataque” muito estranho, que começa com um desconforto crescente que vem do interior até se tornar insuportável e que só apetece espernear, gritar… chorar... Começo a ficar impaciente e super ansiosa e começo a ter devaneios em lhe mandar uma mensagem a dizer o que quer que seja, simplesmente porque me sinto impotente por estar parada. Mas o quê?
Não há nada que lhe possa dizer. Dá para ver a léguas que eu gosto dele, que quero ficar com ele e se ele não está comigo é porque ele não quer e se ele não quer, eu também não o posso obrigar, não é assim que deve ser.
Não, não sou maluca desesperada. Só estou apaixonada por alguém que não está apaixonado por mim, que só gosta de mim e que não tem as coisas resolvidas e organizadas na vida dele de forma a dar espaço para deixar entrar alguém.

Hoje foi o primeiro dia que não chorei uma única lágrima, mesmo quando dediquei os meus minutinhos a pensar nele e naquilo que não realizei com ele. É o que me custa mais! O que não realizei com ele e que muitas vezes dava por mim a imaginar como seria. Mas não vai ser e só tenho de me mentalizar disso… Está quase lá! A cada dia vai sendo mais fácil encarar, por isso ele não tem que ter receio de estacionar o carro no mesmo sítio que estacionava antes, porque eu não lhe vou mandar com nenhum paralelo, até porque é tudo alcatrão.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que eu gostava em ti…

Gostava do facto de conseguires entender o meu código demasiado bem, nunca te fizeste de desentendido, sabias sempre o que eu queria dizer sem que eu tivesse de explicar “como se fosses muito burro”, pelo contrário, nem precisava chegar ao fim e tu já estavas a dizer “eu sei, não precisas de explicar…” serenamente. Amava! Já nem dava vontade de falar absolutamente mais nada, só de sentir a sintonia dos pensamentos.
Gostava da tua forma de ser directo e às vezes até duro e áspero quando o assunto assim o pedia. Sabia que aquilo que saia da tua boca não tinha nenhum duplo sentido, que não deixavas nada por dizer, nem enfeitavas as palavras para não me magoar. E não magoavas, pelo menos não com as palavras, se calhar às vezes com aquilo que elas queriam dizer… Mas era preferível ouvir assim e não ter dúvidas para ter o real ponto da situação e saber com o que podia contar, do que ficar na ignorância ou na incerteza.
× Gostava que tivesses sido menos complicado e mais decidido.
Gostava da tua personalidade vincada, da tua teimosia, do teu pulso firme, da tua imposição líder… Tinha sempre de ser tudo da forma que tu achavas que deverias ser. Pelo menos em certas coisas essenciais para ti e aguentavas-te até ao fim, custasse o que custasse. Mas noutras coisas já eras o oposto, deixavas ao meu critério decidir (mas sempre com a tua supervisão/aprovação/orientação”. “Que chato!! Arreh!”
Gostava do teu sentido de humor sempre bem colocado, também utilizado para descomprimir em situações mais incómodas. Era tão boa a tua facilidade em rir. Tenho saudade da tua gargalhada espontânea. Hum, que bom…!
 Gostava da tua cultura geral, do teu interesse sobre temas pouco comuns e técnicos e da tua constante procura por informação.
Gostava do facto de saberes escrever e teres escrito um livro que eu nunca li, mas gostava.
× Gostava do facto de teres sido casado, mas gostava que já não fosses.
Gostava do facto de seres seguro, mas que em certos momentos precisava de me ter perto para estar calmo.
Gostava quando relaxavas quando estavas comigo.
Gostava de não fumares e de nunca teres achado grande piada a isso.
Gostava quando me consolavas, mesmo quando estava a chorar por tua causa.
Gostava das borboletas na barriga que me fazias sentir em certos momentos.
Gostava quando andavas com roupa desportiva e com barba de 3 dias. Muito gato!
Gostava da segurança que me davas. Queria que me desses mais.
Gostava do teu filho de verdade, sem nenhum preconceito.
Gostava do teu empenho para seres um bom pai e quereres o melhor para o teu filho. Gostava do facto de o teres sempre em conta, mas também não acho que precisasses de te esforçar tanto, acho que com um pouco de dedicação, as coisas se compunham facilmente e de forma natural, porque tu és bom em tudo o que fazes sem teres de te sentir na obrigação de cumprir determinadas expectativas. Legalize, sem pressão.
× Gostava que não tivesses estado tão distante em certos momentos em que estavas comigo.
Gostava do facto de perceberes de estética e de cosmética e de não teres atitudes machistas relativamente às “coisas de gaja”.
Gostava de gostares de mim.
Gostava do facto de cuidares de ti. Fazias as sobrancelhas, usavas creme de rosto e outro de olhos diferente e cheiravas sempre lindamente.
× Gostava que não usasses mais aquele casaco feio.
Gostava da tua barriga, mesmo tu não gostando dela. Não punha nem tirava nada em ti, és perfeito assim.
Gostava quando me tratavas por Bella.
Gostava quando me falavas das pessoas que eram importantes para ti e de coisas que te tinham marcado no passado. Gostava de saber da tua história, apesar de tu achares que me estavas a dar grande seca, eu adorava! Queria dizer muito de ti.
× Gostava do teu cabelo quando não estava cortado curto.
Gostava quando me deixavas envergonhada em público e achavas piada a isso e também gostava quando era eu que te deixava ficar mal…
Gostava quando libertavas a criança que está dentro de ti.
× Gostava que tivesses partilhado mais os teus problemas, o que te passava pela cabeça, os teus medos, as tuas indecisões.
Gostava quando comias chocolates e gomas comigo.
Gostava de gostares de queijo e pepperoni como eu.
Gostava que também tivesses a panca com os números pares como eu.
× Gostava que soubesses cozinhar, acho que tem tudo a ver contigo. Gostava de te ter ensinado.
Gostava do teu carácter e respeito por mim, da tua validação.
Gostava da tua sinceridade e de dizeres sempre a verdade, mesmo quando não era o que eu queria ouvir.
Gostava quando me tratavas como se eu fosse de cristal e quando tinhas medo de me magoar ou apertar demais.
Gostava de conversar contigo sobre o que quer que fosse.
Gostava da tua insistência em ser cavalheiro, mesmo quando eu queria fazer sozinha e ser auto-suficiente.
× Gostava de ter vivido contigo.
Gostava de receber mensagens tuas, principalmente quando não esperava receber.
Gostava de esperar por ti depois do trabalho e gostava quando eras tu que esperavas para poder estar comigo.
× Gostava que me tivesses dado um lugar ao teu lado.
Gostava quando me davas flores e de todos os teus gestos românticos.
Gostava de te passar creme nas mãos quando elas estavam secas.
Gostava de te levar delicias para o pequeno-almoço.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Verdade!

“I’m selfish, impatient and at times a little insecure, I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can’t handle me at my worst, you sure as hell don’t deserve me at my best.” Marilyn Monroe
by http://arainhasanta.blogspot.com/


"I believe that everything happens for a reason. People change so that you can learn to let go, things go wrong so that you appreciate them when they're right, you believe lies so you eventually learn to trust no one but yourself, and sometimes good things fall apart so better things can fall together." Marilyn Monroe

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fim!

“Desculpa a demora… é falta de educação deixar te sem resposta, não era a intenção. Eu estive a ler tudo o que escreveste, com muita atenção, escrevi-te em resposta, mas não enviei porque não sei se estás com disposição de ler mais o que quer que seja que venha da minha parte. Numa boa, se preferires guardo a antes para mim. *”

De facto preferiste que guardasse para mim. Disseste que não valia a pena dizer mais nada, que já tinha sido dito tudo o que havia para dizer e eu tenho de respeitar isso… Não há mesmo mais nada a fazer, então também não vale a pena dizer o que quer que seja… vale a intenção do silencio. Mas se quisesses saber o que eu te teria dito, tinha sido isto:

“Wow… Já li tudo! Nem sei o que dizer, não há nada que eu possa dizer… é a tua decisão, não poderia ser eu a toma-la... não conseguiria… ia contra ao que eu sinto... Mas tens razão… e o melhor que tenho a fazer é respeitar essa tua decisão, é o mais lógico… é o mais acertado teoricamente… Mas ao contrário do que dizes, pelo menos para mim, não vai ser fácil (emocionalmente)… mas é possível… claro que sim!
E eu sei que vou ser feliz – eu sou feliz – apesar de nem tudo ser como eu gostaria que fosse... Vendo pelo lado positivo e apesar de tudo, conheci alguém fascinante, senti o que nunca imaginei – não que nunca tivesse amado alguém, mas é sempre diferente – podemos ser amigos sinceros, sem segundas intenções – quando eu me habituar à ideia – e podes sempre conversar comigo sempre que precisares.
Eu sei que não vais falar e que até posso não ser a pessoa mais imparcial para te dar uma opinião, mas de qualquer forma só quero o teu bem e tudo o que eu diga será nesse sentido, acredita! Nunca quis mandar em ti, nunca o fiz, não penses isso que me deixas triste. Muito pelo contrário, sempre tentei dar-te o máximo de abertura para falares e decidires, mas é normal que em certos momentos fizesse mais pressão para que partilhasses comigo o que estavas a pensar – era legítimo.
Achas que será assim tão fácil arranjar alguém? Alguém inteligente, que me respeite, que me dê aquilo que eu preciso e mereço e me faça feliz? Alguém para ser o pai dos meus filhos e com quem eu queira passar a minha vida toda? Alguém que entenda o que eu digo sem que eu tenha de repetir? Alguém que me tenha em conta, me valorize, me proteja, me deseje, me incentive… e ainda por cima alguém por quem eu me apaixone perdidamente? Era grande tiro! Mas não me lembro de ver muitos desses tipos a passear por aí! Isso sim é um discurso dogmático em que ninguém acredita, nem tu próprio sabes de alguém assim para ti mesmo.
Todo a gente tem demasiadas falhas, ninguém está a esse nível. Na minha perspectiva não sei quem poderá estar à altura desse lugar se tu não queres estar. Tenho mesmo pena deste momento não ter sido o certo… Sinto tristeza… mesmo, do fundo do coração… Não consegui… falhei, perdi o comboio em algum momento que eu não sei bem qual. Já não serei “a tal” para ti como eu tanto desejei ser, tudo se dissipou… se calhar nem nunca existiu, fui eu que criei essa ilusão… desculpa insistir numa ideia que talvez tu nunca tenhas tido intenção de dar… desculpa o transtorno, lamento a posição em que isso t coloca.
Acabou por não ser romântico como eu imaginei, mas dramático. É duro sentir-te ir embora….. e não devo alongar-me mais no discurso só para adiar o último momento por me estar a custar deixar-te ir, pois também não é justo sobrecarregar-te com sentimentos nostálgicos. Foste correcto comigo até, por isso também serei boa para ti, não sou uma vítima, não mais do que tu. Não te vou obrigar a ver-me chorar, mas então também não me olhes os olhos… e agora vamos deixar ir de vez… e é cada um por si * Bella"

“If you love something let it go. If it comes back to you, it's yours. If it doesn't, it never was.” Tupac Shakur

domingo, 13 de fevereiro de 2011

É pah! Expliquem-me!..

Expliquem-me o que é que eu faço desta vida… Acendam-me uma luz e arranjem-me um sentido (que faça sentido)… É que eu estou cansadinha de perder o meu tempo.

Dear Cupid!!
Next time, please shoot both of us.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Truques de Mulher


A Girassol anda a ler o novo livro da Margarida Rebelo Pinto e hoje, na hora do almoço, disse para eu ler um dos trechos que, para já, ela mais tinha gostado no livro, que é o seguinte:


"TRUQUES DE MULHER

Fala pouco, nunca alto, fala devagar e com cuidado, fala menos do teu coração do que gostarias porque nunca sabes se tu, ou ele, te mentem. Mantém serenas as tuas palavras e nunca murmures o que queres dizer. Mostra o que vales com o que dizes, sem nunca te comprometeres. Sê fria e fugidia como uma gota de chuva, bela e fresca como uma flor de manhã, sê quem sonhas e quem desejas, mas guarda os teus segredos na despensa como um cesto de cerejas.
Fala pouco, nunca de ti, do teu passado e dos teus medos. Fala dos sonhos e dos desejos, mas cala os mais ousados e os mais perfeitos. Não partilhes lágrimas nem tristezas, são coisas só tuas que assustam os homens. Nunca mostres medo de perder o teu amado, nunca lhe digas o quanto lhe queres.
Usa a sensatez como escudo, guarda a tristeza numa caixa. Não abuses da sinceridade nem te escondas na verdade. Segue sempre o teu caminho e não olhes para trás. Quem hesita cansa-se mais e esquece os seus objectivos. Sê dura com os outros na medida em que eles são duros contigo. E se sentires por perto a faca de uma traição, ataca primeiro o outro coração. Nunca tenhas medo dos homens, mas lembra-te que eles podem ter medo de ti. Tenta ouvi-los quando eles não falam, deixa-lhes espaço para respirar. Não queiras tudo de uma vez, não peças o que não te podem dar.
Mostra calma e segurança, mas não vás dois passos à frente. Aprende a ficar quieta quando o mundo te pede que te movas. Aprende a calar se queres que se calem. Aprende a ouvir nos gestos quem te quer bem quando te abraça e quem te quer mal quando te beija.
Ouve a voz do teu coração, mas não deixes mais ninguém ouvir. Lê muita poesia, mas evita os livros de auto-ajuda, só te vão dizer coisas que já sabes. Dorme muito e come bem, trata da tua pele como se fosse uma jóia e da tua alma como se fosse o teu coração. Nunca te esqueças de arrumar as gavetas das tuas memórias, antes de deixar entrar alguém na tua vida.
Fala pouco, devagar, para teres a certeza de que serás ouvida. Fala de tudo e de nada, não te cales se fores interrompida. Fala do mundo e do tempo, pouco dos outros e nada de ti. Elogia quem te faz bem, afasta do teu caminho quem te quis fazer mal. Lembra-te de que o orgulho tem mais força do que lágrimas e suspiros. Guarda as dores dentro do peito, ou transforma-as em risos.
Sê sensata e delicada, tranquila e generosa. Sê discreta e calada, sê bonita e graciosa. Caminha como quem plana, senta-te como uma princesa. Sai antes do tempo, para que nunca se cansem de ti. Volta quando não te esperam, fica apenas quando te pedem. Ri-te das piadas dos outros, mesmo que não tenham graça. Trata bem quem não conheces, desconfia de quem te quer bem de repente. Fica atenta aos sinais, nunca baixes a guarda; pede conselhos aos velhos, mas não faças o que eles dizem.
Fala baixo, mesmo quando é contigo e ninguém te pode ouvir. Fala com o teu coração, mas não esperes que ele te diga sempre o que queres ouvir.
E quando não souberes que caminho deves seguir, descansa por um momento e pede o que queres ver, ouvir e sentir.
Vais ver que consegues, se o mundo te ouvir."

Brutal! A Girassol adorou e eu também.
Para mim, esta é a definição de uma mulher forte, que sabe estar, independente, que sabe o que quer e que sabe ser feliz. É assim que eu quero ser, é assim que eu tento ser a cada dia, fazendo a receita um pouco à minha maneira, de forma mais personalizada e não banal, segundo as minhas regras (um pouco mais disto, menos daquilo, mas o essencial está lá).
Espero nunca me perder do meu caminho, mesmo quando os outros me trocam as voltas… Nunca perder a sensatez de discernir o que está certo ou errado, o que é pouco ou demais para mim… Saber quando é essencial ficar e quando se torna urgente abandonar. Como já dizia William Shakespeare e com muita razão “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Sinto que tempos difíceis de avizinham! Se não forem difíceis, pelo menos serão decisivos, tudo dependerá da sensatez de cada uma das pessoas envolvidas… Da coragem!
Não tenho medo do que possa vir, sei que sou capaz de sobreviver à dose… Agora não sei é se fecho os olhos até lá e me deixo levar, aproveitando o momento de tranquilidade, ou se os abro bem para que nada me escape. Não sei se posso confiar, ou se alimento suspeitas e dúvidas que me atormentam e se arrastam sem serem esclarecidas até hoje.
Claro que o melhor é estar atenta, mas essa ansiedade e esse estado de alerta fazem-me mal, cansam-me a alma e o espírito. Não deixam espaço para desfrutar dos bons sentimentos que eclodem do meu coração, destroem a pureza da paixão genuína… Sinto-me uma “paixonicida”… Estou a poda-la tão rente que tenho medo que murche.