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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Constatação de factos – a calmaria

Hoje falei com a Girassol por telefone e fiquei mais tranquila e confiante. Isto de ter uma psicóloga privada dá resultado!

Ela diz que mais cedo ou mais tarde o Babe virá falar comigo e pela lógica isso é realmente o mais óbvio que possa acontecer. Mas também, se o óbvio não se aplicar ao caso dele, eu também posso sempre sugerir, de forma cordial e pessoalmente (já se viu que pelo telemóvel nem vale a pena), que possamos ter uma conversa, no caso de eu achar que continuo a precisar de lhe dizer a minha opinião. A Girassol considera importante que eu lhe diga aquilo que penso, eu também considero sempre isso importante, mas no caso dele, esta conversa vai mexer bastante com o meu lado emocional e daí pode acontecer que não corra bem e eu fique ainda mais frustrada (como já é costume acontecer, quando quero falar com ele e acabo por não conseguir dizer nada daquilo que queria). Ela diz que então, quando essa conversa for acontecer, me dá um relaxante muscular para eu não me sensibilizar demais e me libertar da ansiedade para conseguir organizar as ideias na minha cabeça, de forma a conseguir expressa-las (lol, nunca precisei disso para ter uma conversa coerente e fundamentada, mas como o caso dele consegue fugir a todas as minhas “regras”normais…).

Claro que existe sempre a hipótese de ele se recusar a falar comigo e aí também me vai subir o orgulho à cartola! Mantenho a minha postura, mas também passa a ter o meu desprezo! Uma coisa é ter ideias fixas, outra bem diferente é ser inflexível e usar duas palas! Se se armar em trinca espinhas então também vai deixar de merecer o esforço. Se é insensível passa a ter a minha insensibilidade também.

Ou entretanto, até ele se decidir ou não a vir falar comigo, pode ser que eu perca a vontade de gastar palavras e então as coisas fiquem por ali (espero que não, não quero que a desilusão de abata sobre mim)… Se após isso ele ganhar vontade e a mim continuar a não me apetecer (não, não vou ignorá-lo como ele me fez), pelo menos entrego-lhe a carta para ele ler, já que na altura os meus pensamentos eram para uma despedida definitiva… ate se enquadra no contexto.

Até lá mantenho-me na minha. Amanha vai ser o último dia antes de ir à Suíça para visitar o meu irmão e a minha primeira sobrinha e futura afilhada (lindah!) e quando voltar já será a próxima terça-feira, já se terá passado uma semana e até lá muitos pensamentos me terão passado pela cabeça no meu “pseudó”retiro espiritual. Uma semana é o tempo que a Girassol acha que poderá ser necessário para ele colocar as ideias no lugar e que eu também lhe devo ceder esse espaço. Eu também estou de acordo que tenho de respeitar a decisão dele, apesar de não ser o que me dá mais vontade (o que eu queria mesmo é que ele me ligasse logo amanha de manhã – alias, agora demanha -.-‘ – e me dissesse que estava muito arrependido e cheio de saudades minhas) e de para mim não ter existido necessidade nenhuma disto tudo, enfim! Mas também o que é que eu vou fazer, andar de pau atrás dele? Cada um sabe de si e eu não sou ninguém para dizer o que cada pessoa deve ou não fazer. Se ele considerou que precisava que fosse assim, então que seja, cá estarei eu para me adaptar à situação com espontaneidade… I hope!

O que eu posso dizer é que depois desta conversa me enchi de esperança de que isto é só uma dificuldade e que logo, logo, terei bons motivos para escrever. Ai… Adoro o meu Babe!

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