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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sapatilhas PROF

O Babe ofereceu-me umas sapatilhas da PROF no Natal, estas aqui:

mas eram um bocado grandes para mim, e quando lá fui com o Babe para trocar, eles já não tinham o meu tamanho. Aproveitei o pretexto para pedir a devolução do dinheiro, já que também não tinha ficado muito de acordo que ele tivesse gasto tanto dinheiro numas sapatilhas que eu nem iria usar assim tanto quanto isso. Não que não sejam bonitas e tal, e não que eu até não use um estilo meio desportivo de vez em quando, mas 88€?!?! Além disso as sapatilhas eram mesmo aquele género hip-hop volumosas, não podem ser usadas com calças justas, só mesmo com aquelas boyfriend (só tenho umas). Conclusão, não dava para devolver, só para trocar, ou então davam-me um talão vale de 6 meses. Mas como eu não gosto nada de guardar papeis, porque acabo sempre por os perder, disse ao Babe para ser ele a guardar o vale com ele... Bem! Ficou super chateado comigo, mas lá guardou aquilo, depois de eu dizer que lhe voltava a pedir o vale logo que encontrasse outra coisa lá que gostasse para comprar quando viesse a colecção nova.

Agora tenho de encontrar alguma coisa gira para gastar uns euros. Tenho lá passado para ver se já tinham coisas novas giras, mas ainda não vi nada. Queria na mesma umas sapatilhas, já que foi o que ele me ofereceu, e os sapatos também não são altos o suficiente como eu gosto.

Se souberem de alguma coisa fantástica, assim em tons flourescentes, ou em cor de rosa, digam-me!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Coisas interessantes sobre: Gatos

                Quando os gatos rebolam e ficam deitados de barriga para cima, estão a demonstrar que querem iniciar um contacto social passivo. É importante que nós não pensemos erradamente que o nosso gato quer que lhe façam festas na barriga.
                Virar um gato de barriga para cima fá-lo sentir-se vulnerável e pode levar a que os nossos bichanos criem uma associação negativa ao acto de serem pegados ao colo, podendo mais tarde levar a que sejam agressivos.

                Quando os nossos gatos gostam de nós e apreciam a relação próxima connosco, é normal que se rocem nas nossas pernas para nos cumprimentar e trocarem cheiros connosco, tal como fariam com os da sua espécie.

                Os gatos também fazem uso de certos sons para facilitar a interacção social, e é frequente que utilizem o miar para nos saudar. Já o ronronar está geralmente, mais associado a situações de conforto e segurança.

                Colocarem a cauda erguida é uma saudação típica dos felinos. Quando o nosso gato se dirige a nós com a cauda levantada, é uma clara indicação de que nos deseja cumprimentar. É normal também, que a ponta da cauda fique ligeiramente curvada.

                Quando afagamos o nosso gato demasiado rápido, ou quando ele se sente subjugado, a sua resposta pode ser agarrar-se ao nosso braço e mão com as quatro patas, para impedir um novo movimento. Podem seguir-se arranhadelas com as patas traseiras e uma mordida no pulso. O que nós devemos fazer é afrouxar a mão e o braço, para dar a entender ao nosso gato que a ameaça foi neutralizada e o perigo dele se tornar mais agressivo passará.

                Uma forma dos nosso gatos marcarem território é roçando-se. Eles não o fazem só connosco mas também com todos os objectos da habitação. Por isso é normal que quando, por exemplo, compramos uma peça nova de mobiliário, ele vá verificar o cheiro do novo objecto e o marque também com o seu, esfregando o seu corpo e focinho. Isso vai ajudar a incorporar os novos objectos nos cheiros da casa, para se saber que eles pertencem lá.

                Os gatos adoram arranhar. Quando eles o fazem com o corpo bem esticado, fazem-no para exercitar os músculos e tendões, e para remover as partes desnecessárias das unhas. É bastante útil adquirir um poste de arranhar, para que o nosso gato não se agarre aos sofás e outras peças de mobiliário. Convém que os postes de arranhar tenham altura suficiente para permitir ao nosso gato arranhar bem.

                Não sei se já repararam, mas a maioria dos gatos são atraídos por fontes de água em movimento, chegando até a trocar a sua tigela de água por uma torneira a pingar. Uma boa forma de fornecer água corrente ao nosso gato, é adquirindo uma fonte de água, própria para gatos que existem nas lojas de animais. Em último caso, eles preferem os recipientes cerâmicos, metálicos ou de vidro, para beberem a sua água, já que os de plástico podem alterar o sabor da água. Os gatos são criaturas delicadas, por isso convém também que estejamos atentos a que o recipiente da água esteja sempre cheio, para que os seus bigodes não toquem nas bordas.

                No mundo dos gatos, comer é simplesmente um acto reabastecimento e não tem nenhum significado social como tem para nós. Por isso, os gatos preferem comer sozinhos e podem ficar muito tensos e incomodados com a nossa proximidade, ou a presença de outros animais, enquanto comem.

                Os gatos procuram lugares calmos e sem distúrbios para se alimentarem e como são muito higiénicos, o ideal é que este local seja afastado da caixa das necessidades, que também se deve encontrar num lugar sossegado. O que pode acontecer, se o local onde se alimenta, for junto de onde faz as suas necessidades, é que o nosso gato venha a fazer as necessidades noutro local que não o próprio para esse efeito. O mesmo acontece se a caixa da areia não for limpa diariamente, retirando os dejectos acumulados. Passada uma semana, a caixa deve ser lavada com água a ferver e toda a areia deve ser substituída.

                Se o nosso gato não tiver acesso ao ambiente exterior, será útil fornecer-lhe  alguma vegetação verde, sob a forma de relva ou plantas interiores. É também benéfico para aqueles felinos sensíveis à erva-dos-gatos, semear alguma para lhes dar a oportunidade de beneficiar das suas propriedades calmantes.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Conflito!

Se existe algo que me deixa abatida é quando sou acusada de alguma coisa sem motivo ou razão. Não suporto injustiças, principalmente quando vem daqueles a quem dou mais valor.
Não sei o que pensar destes momentos. Não sei se os considero simplesmente uma forma de libertares stress, sem pensar e sem intenção de dizer aquilo que realmente acabaste por dizer, ou se realmente têm significado e já são coisas pensadas anteriormente que, nos momentos de conflito, saem desmedidas.
Se calhar para ti, que as dizes, são palavras absolutamente inofensivas e sou eu que não as encaro da melhor forma, mas não posso mudar o que sinto!

Dizes sempre que não me encaras como imatura e que se assim não fosse não estarias comigo, mas em oposto acabas sempre por, de forma subentendida, referenciar isso como um obstáculo.
• Mencionas sempre o facto de eu ter a vida toda pela frente, e de me ir acabar por cansar de ti quando me aperceber das oportunidades e experiencias de vida que estou a abdicar para estar contigo;
• Porque há tanta gente gira que eu vou ter vontade de conhecer, como se fosse a beleza que me fizesse feliz;
• Falas que eu não vou aguentar o teu mau feitio e que cada vez ele se vai intensificar mais, como se eu não gostasse do teu feitio e viva na esperança de que não existam obstáculos e maus momentos numa vida a dois;
• E que vou-me aborrecer com os teus programas pouco interactivos, como se eu não gostasse de assistir a um filme ou fazer o jantar em casa;
• Hoje até já me disseste que eu não estava preparada para viver com alguém (então porquê que me dizes que queres que isso aconteça o quanto antes?);
            • Referes incansavelmente o facto de que eu terei saudades de curtir as minhas “noites” (mas achas que considero isso um bem essencial do qual eu não posso abdicar, ou, em oposto, achas que é obrigatório que nunca mais saia com as minhas amigas para que tudo esteja bem entre nós?);
            • Para ti, o facto de não ter contas para pagar, compromissos para a vida (como filhos, ou casamentos), projectos concretos (como um trabalho em que tenha que me ralar), faz com que leve as coisas (o relacionamento inclusive) demasiado na desportiva e despreocupadamente;
            • Mas noutros momentos, alegas que eu problematizo demais e que não estás numa situação em que precises de mais problemas (não me lembro de algum dia ter iniciado uma discussão, ou ter considerado alguma coisa um problema);
           • Em certos momentos é um problema que não tenha mais nada para fazer porque acabas por te sentir na obrigação de estar comigo e não tens tempo e achas que eu preciso de mais, quando eu nunca te cobrei nada, nem de perto, nem de longe;
            • Noutros o problema é eu querer arranjar alguma actividade, ou estar entretida com alguma coisa banal, ou simplesmente dormir até tarde, que já é motivo para que alegues que o meu estilo de vida é completamente diferente do teu e que é normal que eu queira é tempo para dedicar às minhas coisas, como se eu não tivesse tempo de sobra para tudo e todos.

            Mas porquê que tudo tem de ser um problema? E porquê que parece que os problemas são todos meus e relacionados comigo e com os meus princípios (ou falta deles) como se eu fosse uma inconstante, incongruente, imatura, desequilibrada, irresponsável, etc? Dou mesmo essa ideia? Pensava que sempre tinha sido firme assertiva e positiva em todas as situações, mesmo quando tu começas a considerar que o nosso relacionamento não vai dar certo. Penso que o simples facto de existirem condições pelas quais eu ainda não passei, como ser esposa, mãe, chefe, dona de casa ou velha não queira dizer que não serei capaz de as realizar. Isso é defeito? Já fui namorada, filha, funcionária, dona de nada e adolescente e por isso estou consciente do lado oposto e tenho a certeza que estarei à altura do desafio se um dia surgir a oportunidade.

            Gostava que me desses um exemplo em que eu demonstrei estar indecisa ou incerta de que é realmente contigo que eu quero ficar. Ou um momento em que eu tivesse demonstrado não ter consciência da situação em que me estava a meter. Ou de um momento em que tenha sido eu a sugerir ou apoiar a ideia de desistir e acabar com tudo. Será que ainda assim continuam a faltar motivos para achares que eu não tenho intenção de manter ou construir alguma coisa? Como tens coragem de me dizer que parece que estou a gozar contigo? Não consigo entender… É frustrante! Sinto-me impotente.

Não, não ando aqui a gozar! Se andasse aqui por gozo, tens de concordar que não iria sujeitar-me a certas situações, porque não me dão gozo algum.
Dizeres-me que bastava um telefonema para A Outra voltar para casa é cruel, comigo e com ela. Fica-te mal dizer, só mostra que realmente continuas a dar esperanças a duas situações. Além de que não deveria ser tão fácil para ti assumir isso verbalmente, principalmente com a atitude com que o fazes. Não sentes vergonha em dize-lo? Nem sei que postura tomar perante isso! Acabo por me remeter ao silêncio e ficar imparcial, porque na verdade, mesmo que não dissesses nada, eu iria saber que essa é a verdade, logo não faz sentido que me sinta surpreendida com a afirmação e reaja como se algum dado que eu já não soubesse de antemão, tivesse sido revelado. Também não sinto que tenha de tomar nenhuma atitude, ou exigir alguma atitude da tua parte em relação a isso, porque na verdade eu sei que não é o momento certo e concordei, desde início, em aguardar, logo, se não é para tomar nenhuma atitude e se tenho consciência de que não é nada que eu já não soubesse, então mais vale desvalorizar… Não vou estar a bater nessa tecla, não me está nas minhas mão mudar a situação.
Causa-me transtorno simplesmente porque não faz sentido que digas isso a quem te ama. Devias saber que não é algo agradável de ouvir, mas de qualquer forma, também não devo ser eu a consciencializar-te para o efeito nocivo dessa afirmação. Além do facto de tu próprio já seres crescidinho o suficiente para medir as consequências das tuas palavras, também não me cabe a mim tentar limitar a tua liberdade de expressão (princípio prioritário e fundamental para mim) porque um dos meus grandes interesses, passa por conhecer a verdadeira personalidade e carácter daqueles que me rodeiam (a verdade crua e dura).
Se a intenção seria a de dar a entender a tua vontade de estar perto de mim, não faz sentido que o digas num discurso prepotente e de ataque Babe! O que eu mais preciso é de sentir o teu apoio nesse campo… E não sinto apoio quando me atiras isso à cara, porque se a intenção seria a de simplesmente me mostrares que estás comigo porque queres, então a escolha de argumentos não foi a mais feliz. Acaba por ter uma interpretação muito mais abrangente… Leva-me a ter certeza que, ao contrário do que seria de esperar, também não estás efectivamente comigo porque, de facto, não estás é com nenhuma de nós assumidamente. Pode ser encaminhado também para a vertente em que ela não deixou de facto, de ser uma opção para ti e que realmente queres continuar a manter essa hipótese. Esperas com isso que eu pense que estás comigo de verdade? Só me dá vontade de te bater…

Há coisas que me revoltam, sim. Coisas que não te digo porque não tenho vontade de gerar uma discussão e que, quando discutimos, não digo porque não considero a melhor atitude partir também para o ataque e criar mais conflito quando a luta é para o bem-estar e para a resolução rápida e eficazmente da situação.
Não me importo com o teu mau feitio, só me entristece a tua falta de consciência de como te tornas injusto em certos momentos e que por isso não reconheças o meu esforço, que o vejas nos meus actos, não para me dar razão, não é a razão que eu quero, é simplesmente para que não tenhas dúvidas que te amo e que vou lutar por ti.

  “In this tug of war, you’ll always win, even when I’m right ‘cause you feed me fables from your hand with violent words and empty threats and it’s sick that all these battles are what keeps me satisfied (…) you’ll always be my hero, even though you’ve lost your mind. (…)So maybe I’m a masochist, I try to run but I don’t wanna ever leave” Rihanna

sábado, 8 de janeiro de 2011

Baby girl ou baby boy?


                     Hoje falou-se muito em bebés no meu dia.

                Primeiro porque a Patroa está grávida e então acabamos sempre por tocar nesse assunto, mas hoje por acaso falou-se de uma coisa interessante: métodos para engravidar de um menino ou de uma menina.
                Ela falou-me que se empenhou bastante na alimentação, pois ingerir certos alimentos influenciava, mas que na posição sexual baldou-se e calhou-lhe ao lado. Eu achei aquilo ridículo e disse que achava que eram simples boatos e que realmente o que poderia influenciar é o momento do ciclo da mulher em que se tem relações, porque segundo me consta, os espermatozóides masculinos são mais rápidos e ágeis e por isso chegam mais depressa ao óvulo, enquanto os femininos apesar de não serem tão rápidos, são mais resistentes e sobrevivem mais tempo.

                Mas como achei a situação curiosa acabei por chegar a casa e ir pesquisar sobre o assunto e não é que afinal a Patroa tinha razão! Claro que ela não soube argumentar cientificamente, mas realmente tem razão de ser o que ela disse.
                Então vamos lá definir estratégias.

                Se é para ter um menino, temos de ter relações sexuais no dia em que ovulamos, porque o espermatozóide menino, que é mais rápido e leve, chega lá antes dos outros e já tem o óvulo prontinho para ser fecundado.
                Se é para vir uma menina, então as relações devem ser dois ou três dias antes da ovulação, para que entretanto o os espermatozóides meninos morram e os meninas que, apesar de serem mais pesados e menos ágeis, vivem mais tempo e por isso conseguem aguardar que o óvulo chegue.
                O PH da vagina também influência. Normalmente ele é ácido, mas o espermatozóide menino prefere o meio alcalino porque se consegue mover com maior rapidez. Por isso se queremos ter um menino, convém que nos banhemos duas horas antes da relação sexual com uma colher de sopa de bicarbonato de sódio diluído num litro de água morna, o que torna a vagina mais alcalina.
                Os espermatozóides meninas preferem os meios ácidos, que já é o ambiente natural da vagina, mas para garantir que essas condições se mantenham, podemos dissolver uma colher de sopa de vinagre num litro de água morna e banhar-nos com ela duas horas antes da relação sexual.
                Pelos vistos a posição e a profundidade do coito também influência, pois o facto da penetração ser mais profunda, irá beneficiar os meninos para eles serem os primeiros a chegar ao óvulo. Para isso as posições ideais são as de frente com o homem por cima da mulher, que além de ser mais profunda, faz com que o esperma seja colocado de frente para o colo uterino.
                Para aumentar as chances de ter uma menina, a posição deverá ser o homem por trás da mulher e não a deve penetrar muito profundamente quando estiver a ejacular, pois quanto mais distantes do útero estiverem, mais possibilidades têm as meninas de encontrarem os adversários mortos pelo caminho, enquanto estas, por serem mais resistentes ainda conseguem alcançar o óvulo.
                O nosso prazer também vai ditar a morte de uns e a vivência de outros. Quando a mulher tem um orgasmo liberta secreções alcalinas, tal como os meninos gostam, por isso será ideal termos o orgasmo antes da ejaculação do homem, para lhes facilitar a entrada.
                Já no caso das meninas, o ideal é que o nosso orgasmo venha só depois do dele, ou então que não aconteça de todo, e assim as meninas podem chegar ao óvulo antes dos meninos.
                Apesar de não estar comprovado, a alimentação pode influenciar o sexo do bebé, na medida em que uma dieta hipocalórica uma semana antes do acto, que corte com tudo o que são doces e hidratos de carbono e exagere nas saladas que propiciam o meio alcalino.
                O contrário fará com que o bebé tenha mais hipóteses de ser menina. A alimentação deve ser à base de muitos doces e hidratos de carbono e com esta dieta mais hipercalórica uma semana antes da relação sexual iremos facilitar o ambiente ácido do corpo.
               
                E pronto! Penso que é isto… se quiserem começar a praticar =)

(A parte menos boa do dia dos bebés fica para a próxima)

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

In love ♥

                Ando no paraíso! A vida corre tão bem…
                Hoje foi a primeira vez que o Babe me fez cócegas! Claro que não é por isso que eu digo que a vida corre bem, várias coisas boas têm acontecido, mas muitas vezes são os pequenos detalhes a que nós chamamos pormenores, que são os “pormaiores” no que diz respeito aquilo que nos torna seres felizes.
                Foi tão bom! Não foram cócegas sem querer, daquelas que nos dão arrepios quando nos falam mais perto do ouvido. Foram mesmo cócegas a sério, feitas com as mãos (ou as pontas dos dedos), daquelas insistentes que nos fazem dar gargalhadas e espernear. Tão lindo! Tão bom rir com quem nós amamos!
                Sou mesmo totó, ando mesmo apaixonada. Pelo beicinho mesmo! Qualquer coisa que venha dele é uma alegria, nem das discussões consigo desgostar, ele é tão charmoso quando fica chateado, e é tão mais fofinho quando perde a razão (para variar de vez em quando, não pode ter sempre o rei na barriga) e é tão amoroso quando dá o braço a torcer e finalmente fazemos as pazes. Uiiii!...

Quem me ouvir até pensa que anda tudo em meu favor, como se só faltasse mesmo sair-me o euromilhões. Mas não, é só mesmo o facto de andar apaixonada que adoça tudo e me faz gostar de ser quem sou, de viver esta vida e que torna tudo o que é sem sentido em tudo o que é fundamental. Não me posso sentir mais grata, adoro a minha vida, aliás, sempre adorei, mas como toda a gente, também passei por maus momentos. Mas nunca na minha vida fui pessimista e por isso mesmo, sei que o melhor a fazer e também aquilo que eu sei fazer melhor é aproveitar e espremer todo o sumo destes bons momentos com o entusiasmo de uma criança que nunca viu o mar =)

O lado que muita gente encararia como negativo mas que eu só consigo achar curioso por ser um ponto de vista diferente (distorcido, para mim), é o facto da Patroa me ter dito que gostava de me ter subido a mim de cargo não fosse eu ser tão inconstante. A mim só me da para me interrogar, “ mas inconstante em quê?”.
Eu sou constantemente inconstante, se é isso que ela chama ao que eu sou. Simplesmente eu não chamo a isso ser inconstante. Para mim eu sou rebelde sempre, descontraída e “na boa” umas vezes, resmungona noutras… Sou coração na boca, digo logo tudo o que tenho a dizer, sem medo de dizer algo errado se é aquilo que me está a passar pela cabeça naquele momento. Enganam-se aqueles que acham que eu digo tudo sem pensar, eu digo é tudo aquilo que penso, bastante diferente. Não tenciono guardar opiniões ou comentários para alturas mais convenientes, porque para mim a altura mais conveniente de se falar sobre um assunto é durante o assunto. Eu sei que aos olhos dos outros, sou inconveniente, em certos momentos, mas é que se deixar passar o momento, acaba por se tornar despropositado, deixa de vir ao caso, deixa de criar o impacto necessário, logo, deixa de ter valor, deixa de valer a pena e só se ganha uma boa oportunidade de estar calada. Não, não tenciono ficar calada, se me fizeram com boca é para eu usar. Não, não tenciono guardar nada para mim, nem tão pouco guardar a minha humilde opinião pessoal… Lamento!  Mas lá porque eu penso de uma determinada forma, não quer dizer que esteja limitada a agir nesse sentido, sou muito bem capaz de pensar de uma forma e agir de outra se assim tiver de ser. Se me dão uma ordem, eu posso não concordar, posso dar a minha opinião contrária e ainda assim, cumprir com o que me foi pedido na perfeição. Digam-me se é necessário colocar duas palas para ser eficiente em qualquer tarefa?... Oh pah! Pelo menos nunca ando entalada com nada, digo o que penso e passa-me logo. O que eu digo não quer dizer nada, tudo o que queria dizer, já disse.
Sim, eu sou chata. Não me calo enquanto não atinar com uma coisa. “Mas porquê que…?!”; “E se…”; “Então mas…”; “Ai é?”; etc… Constantemente! Eu sei que consigo ser saturante, mas antes saber bem do que fazer mal. Lamento imenso! Existem sempre duas opções, gostar ou não gostar =P lol
Mas em compensação considero-me muito respeitadora e obediente, sei separar bem as coisas, gosto de normas bem definidas, mas também sou bastante adaptável às preferências dos outros, às necessidades dos outros. Sou humana, mas também sou exigente a promover a igualdade. Adoro comunicar, passar informação, sou completamente a favor da liberdade de expressão sem represálias. É óptimo comunicar com a nossa equipa para que todos trabalhemos com o mesmo fim. É óptimo conhecer outros pontos de vista pois leva-nos a repensar nos nossos próprios, no sentido de progredirmos e promovermos a sintonia e o equilíbrio com o resto do grupo.
E diz-me a Patroa que eu devia ser mais dura? É pah… mais?! Mas quê? Dura no sentido de ser mais vincada ainda, ou dura no sentido de levar as coisas com a garra (ou o stress) de querer ser infalível e de atingir um objectivo que possivelmente nem me iria tornar feliz? Realmente nesse aspecto não sou dura, não ando a perseguir nenhum objectivo, nem tenciono dar provas de nada a ninguém. Limito-me a dar o meu melhor no meu trabalho de uma forma que me dê prazer e não de uma forma que me deixe K.O. Eu sei que o trabalho não mata, mas mói e eu não ando aqui para me chatear com um mero part-time, santa paciência! Mas a ideia era o quê? Andar a dar o litro para receber o mesmo? Se não me dão o cargo eu também não me vou dar ao trabalho, não é? Só depois de me darem a função é que eu a vou desempenhar, não vou desempenhar um papel que não me compete a mim. Para esse trabalho já pagam a alguém, então esse alguém que o faça.
Não fico triste por não ter ganho o lugar, eu sei que de certa forma ainda não estou preparada. Mas não pelo facto de não ser capaz, porque eu seria capaz, simplesmente não sei se me sinto com disposição de assumir novas responsabilidades, outros horários, definir este rumo afunilado e tão pouco expansivo para a minha vida, de abraçar tão pouco como objectivo. Ok, tudo bem!! Eu não tenho nenhum objectivo, mas o simples facto de não ter nenhum objectivo já é expansivo, pelo menos tenho sempre a possibilidade de me empenhar naquele que bem me apeteça =) . Eu vivo o dia-a-dia e é em cada dia que eu vivo a vida, cada dia é especial e cabe-me a mim torna-lo especial, e eu só consigo imaginar que os meus dias iriam-se tornar monótonos, cansativos e saturantes... Não é uma imagem lá muito tentadora, principalmente para quem andou em artes… Seguir este caminho, tão pouco criativo e tão pouco produtivo, é como ver um filme a preto e branco… Não dá tanto prazer! Aiii! Tinha de me mentalizar muito bem antes de embarcar nessa jornada.
Pela experiencia seria tentador, claro! Mas não posso levar as coisas tão levemente. Todas as decisões que tomamos na nossa vida têm consequências, e é o poder de fazermos escolhas que nos torna pessoa livres, mas nunca devemos esquecer-nos que a nossa liberdade acaba quando começa a liberdade do outro e é bom ter consciência de que as nossas decisões podem afectar outras pessoas. Não quero assumir um compromisso sem estar convencida que estaria à altura, não me vou enganar a mim própria, nem vou ignorar os aspectos que são fundamentais para mim. São os meus valores! Não é só pelos outros, é muito mais por mim – que eu sou egoísta e penso sempre primeiro no meu bem-estar – e a mim não me faz sentir bem criar inconvenientes aos outros. Não quero sentir-me com necessidade de desistir a meio, não quero falhar nas expectativas daqueles que apostaram em mim, não quero entrar num rumo que não tem volta a dar, porque ao avançar não posso mais recuar. Ou tudo ou nada…
Seria uma decisão difícil, mas neste momento não vou ter de a tomar! Melhor assim… =) os estados de ansiedade deixam-me nervosa, e os nervos criam rugas :P… Lá está!! Tudo tem o seu lado positivo! Não tenho o cargo mas também não tenho aborrecimentos. E como não me tiraram nada, simplesmente não me deram nada de novo, não me sinto como se tivesse perdido alguma coisa. Aliás, quem perde é a Patroa ;P

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