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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que eu gostava em ti…

Gostava do facto de conseguires entender o meu código demasiado bem, nunca te fizeste de desentendido, sabias sempre o que eu queria dizer sem que eu tivesse de explicar “como se fosses muito burro”, pelo contrário, nem precisava chegar ao fim e tu já estavas a dizer “eu sei, não precisas de explicar…” serenamente. Amava! Já nem dava vontade de falar absolutamente mais nada, só de sentir a sintonia dos pensamentos.
Gostava da tua forma de ser directo e às vezes até duro e áspero quando o assunto assim o pedia. Sabia que aquilo que saia da tua boca não tinha nenhum duplo sentido, que não deixavas nada por dizer, nem enfeitavas as palavras para não me magoar. E não magoavas, pelo menos não com as palavras, se calhar às vezes com aquilo que elas queriam dizer… Mas era preferível ouvir assim e não ter dúvidas para ter o real ponto da situação e saber com o que podia contar, do que ficar na ignorância ou na incerteza.
× Gostava que tivesses sido menos complicado e mais decidido.
Gostava da tua personalidade vincada, da tua teimosia, do teu pulso firme, da tua imposição líder… Tinha sempre de ser tudo da forma que tu achavas que deverias ser. Pelo menos em certas coisas essenciais para ti e aguentavas-te até ao fim, custasse o que custasse. Mas noutras coisas já eras o oposto, deixavas ao meu critério decidir (mas sempre com a tua supervisão/aprovação/orientação”. “Que chato!! Arreh!”
Gostava do teu sentido de humor sempre bem colocado, também utilizado para descomprimir em situações mais incómodas. Era tão boa a tua facilidade em rir. Tenho saudade da tua gargalhada espontânea. Hum, que bom…!
 Gostava da tua cultura geral, do teu interesse sobre temas pouco comuns e técnicos e da tua constante procura por informação.
Gostava do facto de saberes escrever e teres escrito um livro que eu nunca li, mas gostava.
× Gostava do facto de teres sido casado, mas gostava que já não fosses.
Gostava do facto de seres seguro, mas que em certos momentos precisava de me ter perto para estar calmo.
Gostava quando relaxavas quando estavas comigo.
Gostava de não fumares e de nunca teres achado grande piada a isso.
Gostava quando me consolavas, mesmo quando estava a chorar por tua causa.
Gostava das borboletas na barriga que me fazias sentir em certos momentos.
Gostava quando andavas com roupa desportiva e com barba de 3 dias. Muito gato!
Gostava da segurança que me davas. Queria que me desses mais.
Gostava do teu filho de verdade, sem nenhum preconceito.
Gostava do teu empenho para seres um bom pai e quereres o melhor para o teu filho. Gostava do facto de o teres sempre em conta, mas também não acho que precisasses de te esforçar tanto, acho que com um pouco de dedicação, as coisas se compunham facilmente e de forma natural, porque tu és bom em tudo o que fazes sem teres de te sentir na obrigação de cumprir determinadas expectativas. Legalize, sem pressão.
× Gostava que não tivesses estado tão distante em certos momentos em que estavas comigo.
Gostava do facto de perceberes de estética e de cosmética e de não teres atitudes machistas relativamente às “coisas de gaja”.
Gostava de gostares de mim.
Gostava do facto de cuidares de ti. Fazias as sobrancelhas, usavas creme de rosto e outro de olhos diferente e cheiravas sempre lindamente.
× Gostava que não usasses mais aquele casaco feio.
Gostava da tua barriga, mesmo tu não gostando dela. Não punha nem tirava nada em ti, és perfeito assim.
Gostava quando me tratavas por Bella.
Gostava quando me falavas das pessoas que eram importantes para ti e de coisas que te tinham marcado no passado. Gostava de saber da tua história, apesar de tu achares que me estavas a dar grande seca, eu adorava! Queria dizer muito de ti.
× Gostava do teu cabelo quando não estava cortado curto.
Gostava quando me deixavas envergonhada em público e achavas piada a isso e também gostava quando era eu que te deixava ficar mal…
Gostava quando libertavas a criança que está dentro de ti.
× Gostava que tivesses partilhado mais os teus problemas, o que te passava pela cabeça, os teus medos, as tuas indecisões.
Gostava quando comias chocolates e gomas comigo.
Gostava de gostares de queijo e pepperoni como eu.
Gostava que também tivesses a panca com os números pares como eu.
× Gostava que soubesses cozinhar, acho que tem tudo a ver contigo. Gostava de te ter ensinado.
Gostava do teu carácter e respeito por mim, da tua validação.
Gostava da tua sinceridade e de dizeres sempre a verdade, mesmo quando não era o que eu queria ouvir.
Gostava quando me tratavas como se eu fosse de cristal e quando tinhas medo de me magoar ou apertar demais.
Gostava de conversar contigo sobre o que quer que fosse.
Gostava da tua insistência em ser cavalheiro, mesmo quando eu queria fazer sozinha e ser auto-suficiente.
× Gostava de ter vivido contigo.
Gostava de receber mensagens tuas, principalmente quando não esperava receber.
Gostava de esperar por ti depois do trabalho e gostava quando eras tu que esperavas para poder estar comigo.
× Gostava que me tivesses dado um lugar ao teu lado.
Gostava quando me davas flores e de todos os teus gestos românticos.
Gostava de te passar creme nas mãos quando elas estavam secas.
Gostava de te levar delicias para o pequeno-almoço.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Verdade!

“I’m selfish, impatient and at times a little insecure, I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can’t handle me at my worst, you sure as hell don’t deserve me at my best.” Marilyn Monroe
by http://arainhasanta.blogspot.com/


"I believe that everything happens for a reason. People change so that you can learn to let go, things go wrong so that you appreciate them when they're right, you believe lies so you eventually learn to trust no one but yourself, and sometimes good things fall apart so better things can fall together." Marilyn Monroe

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fim!

“Desculpa a demora… é falta de educação deixar te sem resposta, não era a intenção. Eu estive a ler tudo o que escreveste, com muita atenção, escrevi-te em resposta, mas não enviei porque não sei se estás com disposição de ler mais o que quer que seja que venha da minha parte. Numa boa, se preferires guardo a antes para mim. *”

De facto preferiste que guardasse para mim. Disseste que não valia a pena dizer mais nada, que já tinha sido dito tudo o que havia para dizer e eu tenho de respeitar isso… Não há mesmo mais nada a fazer, então também não vale a pena dizer o que quer que seja… vale a intenção do silencio. Mas se quisesses saber o que eu te teria dito, tinha sido isto:

“Wow… Já li tudo! Nem sei o que dizer, não há nada que eu possa dizer… é a tua decisão, não poderia ser eu a toma-la... não conseguiria… ia contra ao que eu sinto... Mas tens razão… e o melhor que tenho a fazer é respeitar essa tua decisão, é o mais lógico… é o mais acertado teoricamente… Mas ao contrário do que dizes, pelo menos para mim, não vai ser fácil (emocionalmente)… mas é possível… claro que sim!
E eu sei que vou ser feliz – eu sou feliz – apesar de nem tudo ser como eu gostaria que fosse... Vendo pelo lado positivo e apesar de tudo, conheci alguém fascinante, senti o que nunca imaginei – não que nunca tivesse amado alguém, mas é sempre diferente – podemos ser amigos sinceros, sem segundas intenções – quando eu me habituar à ideia – e podes sempre conversar comigo sempre que precisares.
Eu sei que não vais falar e que até posso não ser a pessoa mais imparcial para te dar uma opinião, mas de qualquer forma só quero o teu bem e tudo o que eu diga será nesse sentido, acredita! Nunca quis mandar em ti, nunca o fiz, não penses isso que me deixas triste. Muito pelo contrário, sempre tentei dar-te o máximo de abertura para falares e decidires, mas é normal que em certos momentos fizesse mais pressão para que partilhasses comigo o que estavas a pensar – era legítimo.
Achas que será assim tão fácil arranjar alguém? Alguém inteligente, que me respeite, que me dê aquilo que eu preciso e mereço e me faça feliz? Alguém para ser o pai dos meus filhos e com quem eu queira passar a minha vida toda? Alguém que entenda o que eu digo sem que eu tenha de repetir? Alguém que me tenha em conta, me valorize, me proteja, me deseje, me incentive… e ainda por cima alguém por quem eu me apaixone perdidamente? Era grande tiro! Mas não me lembro de ver muitos desses tipos a passear por aí! Isso sim é um discurso dogmático em que ninguém acredita, nem tu próprio sabes de alguém assim para ti mesmo.
Todo a gente tem demasiadas falhas, ninguém está a esse nível. Na minha perspectiva não sei quem poderá estar à altura desse lugar se tu não queres estar. Tenho mesmo pena deste momento não ter sido o certo… Sinto tristeza… mesmo, do fundo do coração… Não consegui… falhei, perdi o comboio em algum momento que eu não sei bem qual. Já não serei “a tal” para ti como eu tanto desejei ser, tudo se dissipou… se calhar nem nunca existiu, fui eu que criei essa ilusão… desculpa insistir numa ideia que talvez tu nunca tenhas tido intenção de dar… desculpa o transtorno, lamento a posição em que isso t coloca.
Acabou por não ser romântico como eu imaginei, mas dramático. É duro sentir-te ir embora….. e não devo alongar-me mais no discurso só para adiar o último momento por me estar a custar deixar-te ir, pois também não é justo sobrecarregar-te com sentimentos nostálgicos. Foste correcto comigo até, por isso também serei boa para ti, não sou uma vítima, não mais do que tu. Não te vou obrigar a ver-me chorar, mas então também não me olhes os olhos… e agora vamos deixar ir de vez… e é cada um por si * Bella"

“If you love something let it go. If it comes back to you, it's yours. If it doesn't, it never was.” Tupac Shakur

domingo, 13 de fevereiro de 2011

É pah! Expliquem-me!..

Expliquem-me o que é que eu faço desta vida… Acendam-me uma luz e arranjem-me um sentido (que faça sentido)… É que eu estou cansadinha de perder o meu tempo.

Dear Cupid!!
Next time, please shoot both of us.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Truques de Mulher


A Girassol anda a ler o novo livro da Margarida Rebelo Pinto e hoje, na hora do almoço, disse para eu ler um dos trechos que, para já, ela mais tinha gostado no livro, que é o seguinte:


"TRUQUES DE MULHER

Fala pouco, nunca alto, fala devagar e com cuidado, fala menos do teu coração do que gostarias porque nunca sabes se tu, ou ele, te mentem. Mantém serenas as tuas palavras e nunca murmures o que queres dizer. Mostra o que vales com o que dizes, sem nunca te comprometeres. Sê fria e fugidia como uma gota de chuva, bela e fresca como uma flor de manhã, sê quem sonhas e quem desejas, mas guarda os teus segredos na despensa como um cesto de cerejas.
Fala pouco, nunca de ti, do teu passado e dos teus medos. Fala dos sonhos e dos desejos, mas cala os mais ousados e os mais perfeitos. Não partilhes lágrimas nem tristezas, são coisas só tuas que assustam os homens. Nunca mostres medo de perder o teu amado, nunca lhe digas o quanto lhe queres.
Usa a sensatez como escudo, guarda a tristeza numa caixa. Não abuses da sinceridade nem te escondas na verdade. Segue sempre o teu caminho e não olhes para trás. Quem hesita cansa-se mais e esquece os seus objectivos. Sê dura com os outros na medida em que eles são duros contigo. E se sentires por perto a faca de uma traição, ataca primeiro o outro coração. Nunca tenhas medo dos homens, mas lembra-te que eles podem ter medo de ti. Tenta ouvi-los quando eles não falam, deixa-lhes espaço para respirar. Não queiras tudo de uma vez, não peças o que não te podem dar.
Mostra calma e segurança, mas não vás dois passos à frente. Aprende a ficar quieta quando o mundo te pede que te movas. Aprende a calar se queres que se calem. Aprende a ouvir nos gestos quem te quer bem quando te abraça e quem te quer mal quando te beija.
Ouve a voz do teu coração, mas não deixes mais ninguém ouvir. Lê muita poesia, mas evita os livros de auto-ajuda, só te vão dizer coisas que já sabes. Dorme muito e come bem, trata da tua pele como se fosse uma jóia e da tua alma como se fosse o teu coração. Nunca te esqueças de arrumar as gavetas das tuas memórias, antes de deixar entrar alguém na tua vida.
Fala pouco, devagar, para teres a certeza de que serás ouvida. Fala de tudo e de nada, não te cales se fores interrompida. Fala do mundo e do tempo, pouco dos outros e nada de ti. Elogia quem te faz bem, afasta do teu caminho quem te quis fazer mal. Lembra-te de que o orgulho tem mais força do que lágrimas e suspiros. Guarda as dores dentro do peito, ou transforma-as em risos.
Sê sensata e delicada, tranquila e generosa. Sê discreta e calada, sê bonita e graciosa. Caminha como quem plana, senta-te como uma princesa. Sai antes do tempo, para que nunca se cansem de ti. Volta quando não te esperam, fica apenas quando te pedem. Ri-te das piadas dos outros, mesmo que não tenham graça. Trata bem quem não conheces, desconfia de quem te quer bem de repente. Fica atenta aos sinais, nunca baixes a guarda; pede conselhos aos velhos, mas não faças o que eles dizem.
Fala baixo, mesmo quando é contigo e ninguém te pode ouvir. Fala com o teu coração, mas não esperes que ele te diga sempre o que queres ouvir.
E quando não souberes que caminho deves seguir, descansa por um momento e pede o que queres ver, ouvir e sentir.
Vais ver que consegues, se o mundo te ouvir."

Brutal! A Girassol adorou e eu também.
Para mim, esta é a definição de uma mulher forte, que sabe estar, independente, que sabe o que quer e que sabe ser feliz. É assim que eu quero ser, é assim que eu tento ser a cada dia, fazendo a receita um pouco à minha maneira, de forma mais personalizada e não banal, segundo as minhas regras (um pouco mais disto, menos daquilo, mas o essencial está lá).
Espero nunca me perder do meu caminho, mesmo quando os outros me trocam as voltas… Nunca perder a sensatez de discernir o que está certo ou errado, o que é pouco ou demais para mim… Saber quando é essencial ficar e quando se torna urgente abandonar. Como já dizia William Shakespeare e com muita razão “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Sinto que tempos difíceis de avizinham! Se não forem difíceis, pelo menos serão decisivos, tudo dependerá da sensatez de cada uma das pessoas envolvidas… Da coragem!
Não tenho medo do que possa vir, sei que sou capaz de sobreviver à dose… Agora não sei é se fecho os olhos até lá e me deixo levar, aproveitando o momento de tranquilidade, ou se os abro bem para que nada me escape. Não sei se posso confiar, ou se alimento suspeitas e dúvidas que me atormentam e se arrastam sem serem esclarecidas até hoje.
Claro que o melhor é estar atenta, mas essa ansiedade e esse estado de alerta fazem-me mal, cansam-me a alma e o espírito. Não deixam espaço para desfrutar dos bons sentimentos que eclodem do meu coração, destroem a pureza da paixão genuína… Sinto-me uma “paixonicida”… Estou a poda-la tão rente que tenho medo que murche.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Rugas

Não sei se devo ou não usar um creme anti-rugas...
Dizem que só é necessário apartir dos 25 anos, mas às vezes, quando me maquilho, perto dos olhos notam-se mais umas rugas de expressão, e o mesmo acontece nos dias em que me rio mais, nos cantos da boca...
Também já me disseram que esses cremes são demasiados agressivos para a pele e um exagero para peles jovens e a minha pele não se dá bem com qualquer creme. Não posso usar sequer desmaquilhante para retirar a maquilhagem, porque fico toda vermelha, tem de ser só com água e sabão.
Mas é inevitável, vou mesmo ter de começar a ver um creme ligeiro para experimentar quando o meu Rexaline terminar e ver se gosto do efeito, afinal, mais vale prevenir que remediar!

** ** **

Sou madrinha!

Já sou madrinha, a minha afilhada é uma fofura!

Chora que se farta até que peguem nela ao colo e andem com ela de um lado e para o outro e depois começa-se a rir lol, é uma moca! Parece que só chora para ter colo. Eu chego á conclusão que ela quer é a atenção toda para ela.

Não é por ser minha afilhada, mas ela é cada vez mais bonitinha, com aqueles olhos azuis e aquele narizinho pequenino no meio daquelas grandes bocheichas e aquele pelinho na cabeça quase loirinho... Humm! Apetece papar! Só lhe falta uma coisa. Não tem aquele cheirinho de bebé, porque parece que aqui na Suiça, não têm hábito de por cremezinho nos bebés, pozinho talco, nem nada dessas coisas cheirosas que lhes dão aquele cheirinho... mas pronto...